segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Integral indefinido


Se a função F(x) é primitiva da função f(x), a expressão F(x)+C é chamada de integral indefinida da função f(x) e é denotada por


Da definição de integral indefinido, temos as seguintes observações:

1)
2)
representa uma família de funções, isto é, a família ou o conjunto de todas as primitivas da função integrando.

3)

Propriedades do integral definido:

Sejam f(x) e g(x) funções reais definidas no mesmo domínio e k uma constante real. Então:


Integrais imediatos:

Exercícios:

1. Calcule os seguintes integrais indefinidos:

a)
Resolução:

b)
Resolução:

c)
Resolução:


Teorema Fundamental do Cálculo


Considere f uma função contínua num intervalo
Partindo da noção
Deste modo, o Teorema Fundamental do Cálculo define-se:


Integral definido associado ao conceito de área


Como foi referido anteriormente, o cálculo do integral definido pode estar associado ao cálculo de áreas que estão sob uma curva no plano cartesiano.

Vejamos um exemplo:
Seja f uma função contínua no intervalo
Deste modo, a área a sombreado, S, pode ser calculada através do processo de integração:

Exercício:

Use a integração para calcular a área da região delimitada pelo eixo-x e pela função f(x)=2x+1, no intervalo de x=1 até x=3.





Para calcular a área a azul temos:


Conceito de Primitiva/Integral definido

Conceito de Primitiva:

No estudo da derivada tínhamos uma função e obtínhamos, a partir dela, uma outra, a que chamamos de derivada. Neste conceito faremos o caminho inverso, isto é, dada a derivada vamos encontrar ou determinar uma função original, que chamaremos de primitiva.
Deste modo, temos:

Uma função F(x) é chamada uma primitiva da função f(x) em um intervalo I, se para todo x E I, tem-se F'(x)=f(x)


Integral definido:

- O conceito de integral definido está particularmente associado ao cálculo de áreas. Portanto, pode-se concluir que ao calcular um integral definido vamos obter um número.

- Como o próprio nome indica, o integral tem de estar definido num intervalo e pode ser representado da seguinte forma:

onde
é o intervalo de integração.

Propriedades dos integrais definidos:



domingo, 5 de fevereiro de 2012

Polinómio de Taylor


O polinómio de Taylor consiste numa expressão que permite o cálculo do valor de uma função por aproximação local através de uma função polinomial.
O polinómio de Taylor de grau n é dado por, numa vizinhança de x=a,


A principal propriedade deste polinómio é que ele passa pelo ponto (a;f(a)) e possui as mesmas derivadas até ordem n que a função f.
O polinómio de Taylor de f é desenvolvido numa vizinhança de x=a que aproxima a função nesta vizinhança.

Quando a aproximação é feita em torno do ponto x=0, estamos na presença do Polinómio de Maclaurin.

Exercícios:

1. Aproxime a função 1/(1+x) por um polinómio linear em torno do ponto x=0.

Tratando-se de uma aproximação linear vamos ter apenas em consideração o grau 1. Portanto, temos:


2. Mostre que 1-e^(-x) é aproximadamente igual a x para valores de x próximos de x=0.

Tomando a função f(x)=1-e^(-x). Portanto, temos:

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Segunda derivada


A segunda derivada de uma função está associada à concavidade da mesma. Consequentemente, associado ao conceito de concavidade está também associado o conceito de pontos de inflexão.

Concavidade de uma função associada à segunda derivada:

Considere uma função f(x) contínua num intervalo (a;b):

-Se f''(x) for positiva no intervalo, então a concavidade da função é voltada para cima;
-Se f''(x) for negativa no intervalo, então a concavidade da função é voltada para baixo;

Pontos de inflexão de uma função associados à segunda derivada:

Sempre que acontece uma mudança do sinal da segunda derivada, de positivo para negativo ou de negativo para positivo, surgem os pontos de inflexão. Estes pontos indicam a mudança de concavidade de uma função. É importante salientar que nestes pontos a segunda derivada é zero.


Exercício:

1. Com base na segunda derivada, verifique a concavidade da função y=x^3-x

Para calcularmos a segunda derivada de uma função é necessário, primeiramente, calcular a primeira derivada e só depois, a partir desta, calcular a segunda derivada.
Deste modo, temos:

Com a análise da tabela, verifica-se que:

A função y tem:
-Concavidade voltada para cima:

-Concavidade voltada para baixo:

Primeira derivada


A primeira derivada de uma função está associada à verificação da sua monotonia (ou seja se a função é crescente ou decrescente). Consequentemente, associado a este conceito é importante também referir o conceito de máximo e mínimo de uma função que são os chamados pontos críticos.

Monotonia da função associada à primeira derivada:

Considere uma função f(x) contínua num intervalo (a;b):

- Se f'(x) é positiva no intervalo, então a função está a crescer (crescente);
- Se f'(x) é negativa no intervalo, então a função está a decrescer (decrescente).

Máximos e Mínimos da função associados à primeira derivada:

Seja f uma função contínua e c um ponto crítico de f:

- Se f' altera o seu sinal de negativo para positivo em c, então f(c) é um mínimo local;
- Se f' altera o seu sinal de positivo para negativo em c, então f(c) é um máximo local.

A derivada nos pontos que correspondem aos máximos e mínimos de uma função é zero.



Para calcular os máximos e mínimos de uma função e estudar a sua monotonia, é necessário seguir um conjunto de passos:
1- Calcular a primeira derivada da função;
2- Calcular os zeros da primeira derivada da função;
3- Construir um quadro de sinais.

Exercício:

1- Encontre os máximos e mínimos da seguinte função u=p(1-p)


A função u tem um máximo para x=1/2 que é 1/4.